49 resultados para Alunos com Necessidades Educacionais Especiais

em RCAAP - Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal


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Este estudo teve como objetivo perceber de que forma é feita a inclusão de alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE) nas salas de aula do ensino regular, e se esta prática educativa é vantajosa para estes alunos, buscando também analisar a evolução do conceito de inclusão em Portugal e a sua que influencia nos dias de hoje. O estudo incidiu sobre dois alunos do 1º ano, com NEE, integrados numa turma de 24 alunos do ensino regular. O estudo foi realizado por meio de uma pesquisa qualitativa utilizando a observação direta e a recolha de dados a partir do meio sob forma de notas de campo como instrumentos de coleta de dados. Conclui-se que a evolução do conceito de NEE influencia de forma positiva a inclusão destes alunos em salas de aula do ensino regular, pois eles passam a ser vistos como uma parte integrante da sociedade. As escolas passaram a procurar soluções para incluírem os alunos NEE, não permitindo que este fator se tornasse limitador da inclusão destes alunos na escola. Para estes alunos existe uma panóplia de recursos que permite a sua plena inclusão nas escolas bem como proporciona vivências positivas quer para os alunos com NEE como para toda a comunidade escolar. Ao professor titular de turma cabe a tarefa de apoiar e ajustar o currículo do aluno proporcionando-lhe o maior número possível de experiencias positivas na sua aprendizagem. É fundamental que o professor tenha consciência do papel fundamental que desempenha no processo de inclusão, pois este será o elo de ligação entre a escola e o aluno com NEE.

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Este trabalho de investigação pretende estudar a opinião das famílias, dos docentes dos vários níveis de ensino e de Educação Especial face à importância da Comunicação Aumentativa e Alternativa enquanto fator de inclusão de crianças com Necessidades Educativas Especiais. Na primeira parte deste projeto, a revisão da literatura aponta para a relevância deste recurso ao nível do desenvolvimento e inclusão destas crianças, proporcionando uma maior interação com o meio que as rodeia e, simultaneamente, uma melhoria ao nível da sua motivação e da sua autoestima. A comunicação reveste-se de extrema importância para qualquer indivíduo, é através dela que exprimimos vontades, desejos, sentimentos e opiniões em relação a tudo o que nos rodeia, interagindo, desta forma, com os outros, de quem esperamos um feedback comunicativo. Como fazer, então, quando alguém não consegue comunicar através da fala? Colmatar ou minimizar essa limitação ao nível da linguagem e da comunicação é o principal propósito da Comunicação Aumentativa e Alternativa que, através do recurso a vários sistemas de comunicação e softwares, proporciona às crianças ou indivíduos com essas limitações, situações de interação e de aprendizagens, dando-lhes a oportunidade de verbalizar o seu pensamento e construir ativamente o seu conhecimento. Assim, neste estudo, procuraremos aferir, de acordo com as opiniões recolhidas, se a Comunicação Aumentativa e Alternativa contribui para o desenvolvimento e inclusão de crianças com Necessidades Educativas Especiais, principalmente, com Paralisia Cerebral, promovendo a sua autoestima e motivação; se os professores se sentem preparados para recorrer a estas ferramentas e se existe, por parte de todos os envolvidos no processo ensino-aprendizagem e também por parte da família uma consciência da importância deste recurso enquanto elemento facilitador da comunicação para crianças com essas limitações. Na primeira parte, procedeu-se ao enquadramento teórico onde se abordam conceitos relevantes para este estudo, tais como, comunicação, linguagem, fala, paralisia cerebral, sistemas de comunicação aumentativa e alternativa, inclusão e escola inclusiva. Na segunda e terceira partes, fez-se a análise dos resultados do inquérito, respondido por 84 docentes e de entrevistas realizadas a três famílias/pais tendo por base a influência das variáveis nas opiniões dos docentes e pais relativamente à importância da ii Comunicação Aumentativa e Alternativa na inclusão dos alunos com Necessidades Educativas Especiais. Este estudo permitiu concluir que a Comunicação Aumentativa e Alternativa pode ser uma ferramenta muito positiva e importante para a aprendizagem e desenvolvimento destas crianças proporcionando-lhes uma maior inclusão em contexto escolar, familiar e social.

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Este estudo visa compreender as atitudes dos Professores dos Cursos Profissionais face à Inclusão de alunos com Necessidades Educativas Especiais nesses cursos. A Escola Inclusiva visa que todos os alunos, independentemente das suas características tenham acesso à Escola, ora a Escola sendo uma entidade de formação a nível pessoal e social deve proporcionar aos alunos NEE, que não são capazes de finalizar a escolaridade obrigatória, cursos de formação profissional, de forma a realizar a transição desses para a vida ativa. Com o Decreto-Lei n.º 3/2008, a Escola para além da realização de uma gestão flexível do currículo, passou a exigir aos professores uma diversificação de atividades/estratégias que fossem de encontro a todos os alunos, promovendo assim, um maior sucesso educativo. Os Cursos Profissionais (designação atual), surgiram em Portugal na altura do Estado Novo, destinam-se aos alunos que concluem o 9.º ano de escolaridade ou formação equivalente, e que optam por um sistema de ensino de caráter mais prático, com formação orientada para a sua integração direta no mercado de trabalho. Este estudo permitiu concluir que, na sua maioria, os professores consideram os Cursos Profissionais benéficos para os alunos NEE, essencialmente pelo caráter prático da formação, considerando também que estes permitem uma melhor inserção no mercado de trabalho, todavia, reconhecem que essa inserção não é fácil para os mesmos. Discordam ainda que a inserção destes alunos em CP lhes permite uma maior autonomia na aquisição de competências. Também se concluiu que os docentes acham que a aprendizagem é mais eficaz com a cooperação de todos os intervenientes no processo de ensino-aprendizagem, para que se atinja o sucesso, manifestando discordância em relação ao docente de Educação especial ser o único responsável pela educação e integração da criança com NEE. A reduzida dimensão da amostra, limitada a uma única escola da Região Norte, permite apenas um panorama da realidade em estudo, impedindo, deste modo, tirar conclusões gerais definitivas.

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O desenho dilata o universo do individuo em inúmeros domínios, muitas vezes adormecidos, através da produção e expressão artística. Através do desenho infantil, a criança representa objetos significativos, sejam eles reais ou imaginados, processando experiências vividas e pensadas. Este estudo pretende elucidar sobre a importância no diagnóstico, refletir e dar respostas ao desafio e problemática de aplicar o desenho, proporcionando o fazer artístico expressivo, percetivo, motor e terapêutico em alunos com Necessidades Educativas Especiais, assim como aferir qual a atitude e a importância que nos dias de hoje lhe é atribuída pelos educadores de infância e professores do 1º ciclo das nossas escolas. Um aluno com Necessidades Educativas Especiais é aquele que difere de criança formatada como normal, e que carece de respostas educativas especializadas. Torna-se pois, imperativo, que todos os educadores e professores, assumam o desenho como um recurso educativo viável, importante como qualquer outro, no processo educativo de alunos.

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A necessidade de construir uma escola inclusiva é uma grande luta do nosso sistema educativo, uma escola que responda à heterogeneidade de alunos, incluindo aqueles que têm necessidades educativas especiais, através de um percurso curricular diferenciado e adaptado. Este desafio exige mudanças quer nas atitudes e práticas dos agentes educativos, quer nas estruturas do sistema de ensino ao nível organizacional e da gestão curricular. É neste âmbito que o ensino diferenciado surge como uma prática adequada a alunos com necessidades educativas especiais, cujo objetivo é favorecer o seu sucesso educativo, a sua integração social e escolar e a sua formação enquanto indivíduos socialmente ativos, habilitados para lutar por oportunidades sociais e profissionais, ao mesmo nível que os seus pares. Com base nesta realidade, este estudo tem como propósito, por um lado, conhecer a posição de professores do nosso sistema educativo sobre o ensino diferenciado e verificar se é realmente uma mais-valia ao dispor do sucesso dos alunos com NEE. Por outro lado, pretende saber se os professores de educação especial consideram o currículo específico individual como a medida adequada para os alunos que têm dificuldades intelectuais e desenvolvimentais.

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O princípio da inclusão baseia-se nas necessidades da criança, vista como um todo e não apenas no seu desempenho académico, comparado, tantas vezes, com o desempenho académico do “aluno médio”. (Correia, 2013) O sistema escolar atual está empenhado em construir uma “escola ” para todos, no sentido de as tornar verdadeiras comunidades educativas onde todos os alunos possam aprender juntos e deste modo ser uma verdadeira escola inclusiva. A reorganização educacional nas nossas escolas inerentes aos princípios da filosofia inclusiva tem procurado estratégias que reunifiquem o ensino regular e a educação especial. A inclusão de alunos com Necessidades Educativas Especiais nas turmas regulares é hoje prática comum nas escolas. A inclusão diz respeito a toda a comunidade educativa: os alunos, os professores e os encarregados de educação. Deste modo, os alunos do ensino regular têm um papel fundamental em todo o processo inclusivo de sucesso. O estudo realizado teve como objetivo geral avaliar as atitudes dos alunos do 2º ciclo, 3º ciclo e secundário face à inclusão de alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE) nas turmas do ensino regular. A amostra do nosso estudo foi retirada população escolar do Agrupamento de Escolas do Centro – Vila de Rei, distrito de Castelo Branco. No total foram inquiridos 206 alunos (54 alunos do 2º ciclo, 112 alunos do 3º ciclo e 40 alunos do ensino secundário). Os resultados revelaram que as atitudes dos alunos face a inclusão dos seus pares com NEE nas turmas são mais positivas no 2º e 3º ciclo, comparativamente ao Ensino Secundário. Em termos de desvantagens da inclusão de alunos com NEE nas turmas, género (feminino), aprendizagem cooperativa e perceção que tinham dos professores em relação à inclusão aferimos, de igual forma, que as atitudes são mais positivas nos dois ciclos de ensino (2º e 3º) comparativamente ao Ensino Secundário. Concluímos, em termos gerais que o grupo de alunos que frequenta o secundário, manifesta atitudes menos positivas face à inclusão dos seus pares com NEE nas suas turmas do ensino regular.

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A presente investigação traduz-se num estudo de caso e o desenvolvimento do tema deste estudo situa-se essencialmente no contributo da Pedagogia de Waldorf (PW) no desenvolvimento do ser humano com Necessidades Educativas Especiais (NEE). Nesta ordem de ideias, são objetivos do estudo: a) Identificar as principais dificuldades da aluna antes do início da aplicação da PW; b) Analisar os documentos relativos ao progresso da aluna ao longo de anos; c) Pesquisar as metodologias utilizadas, bem como a relação entre todos os intervenientes, se foram benéficas para a aluna, no seio do grupo em particular e na escola em geral; d) Identificar os benefícios da pedagogia na evolução da aluna; e) Conhecer a opinião de vários intervenientes relativo à evolução da aluna quanto aos efeitos da aplicação da PW; f) Conhecer a opinião de vários intervenientes, pertencentes à Casa Santa Isabel, sobre a PW; g) Perceber se o Ministério da Educação dá apoios à instituição para esta receber os alunos com NEE. A metodologia de investigação pauta-se por uma abordagem qualitativa, consistindo num estudo de caso. Relativamente aos instrumentos metodológicos, optou-se pela realização da entrevista semi-estruturada, e como técnicas de análise da informação recolhida optou-se pela análise documental e pela análise de conteúdos. Como resultado da análise confirmaram-se as vantagens da PW nas crianças com NEE, foram vistos os resultados na prática e no dia-a-dia da aluna em causa, a sua progressão a nível pessoal, físico, intelectual e social. Maria, de nome fictício, foi e continua a ser um caso de sucesso no que concerne ao desenvolvimento e integração do ser humano, sendo um dos exemplos de muitas destas realidades vivenciadas na Casa Santa Isabel, que se baseiam na prática dos princípios e metodologias da PW. Com o estudo efetuado, concluímos que, a fim de dar pistas que possam contribuir para uma melhor definição de políticas e estratégias em matéria de PW, antroposofia, pedagogia curativa (PC), socioterapia, NEE, atraso global de desenvolvimento psicomotor (ADPM) e discalculia, estudos semelhantes devem ser replicados em outros casos.

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O Relatório Final para a obtenção do Mestrado em Educação Pré-escolar, incidiu sobre a temática “Formação de educadores e professores em Necessidades Educativas Especiais”. Esta investigação teve como principais objetivos, o estudo dos conhecimentos que os educadores possuem bem como as oportunidades de formação que alcançaram relativamente acerca das Necessidades Educativas Especiais (NEE), avaliando assim as necessidades de instrução dos docentes para que estejam adequadamente preparados a receber uma criança com NEE na sala. Para este trabalho, optou-se pela realização de um estudo de natureza quantitativa, tendo como método de recolha de dados a elaboração de um inquérito por questionário. Este instrumento de estudo foi desenvolvido em duas partes. Enquanto a primeira, faz referência a fatores sobre a sua carreira como agente educativo (Idade, anos de experiência, situação atual, tipologia escolar e habilitações literárias), a segunda parte questiona as inquiridas sobre o nível de conhecimento (significado, manifestações e cuidados) e os graus de formação (inicial, contínua, especializada e autónoma) que desenvolveram sobre dez NEE mencionadas no mesmo inquérito (Síndrome de Down, Dislexia, Dotado/Sobredotado, Perturbação do Espectro do Autismo, Paralisia Cerebral, Distrofia Muscular, Cegueira e/ou Surdez, Epilepsia, Perturbação da Hiperatividade com Défice de Atenção e Perturbação de Oposição de Desafio). Na revisão da literatura, precedeu-se à pesquisa de informação relevante tornando-a como base ao estudo desenvolvido. Nesse capítulo, abordaram-se conteúdos teóricos como, a noção de NEE, a sua diversidade e importância para a educação, a génese e significado de inclusão, bem como a sua ligação com as NEE, e por último, a formação de educadores/professores promovendo uma educação inclusiva, dando a conhecer o perfil do professor inclusivo. Com a realização desta investigação concluiu-se, que os educadores consideram a formação inicial sobre as NEE pouco aprofundada, tendo também verificado que a maioria dos docentes não se encontra devidamente preparada para atender às dificuldades das crianças com NEE. Aliás, entre outras conclusões, constatou-se ainda que a principal fonte de obtenção de conhecimento desenvolvida pelas inquiridas é através da pesquisa autónoma. A necessidade de investir em ações de formação nesta área fica, pois, bem evidenciada.

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A atual filosofia da educação inclusiva exige práticas inovadoras na organização das escolas e no trabalho docente. Dada a conjuntura atual em que vivemos, verificamos que a introdução da área artística nas nossas escolas tem gerado acesas discussões, pautadas por uma incerteza sobre a sua real definição e os seus benefícios nas crianças com PHDA. Desta forma, este estudo surge na procura da resposta para esta falta de clareza que tem vindo a pairar sobre todos os participantes do ato educativo. Constata-se um crescente reconhecimento teórico da importância das artes no seio da educação, contudo, na prática, é preciso muito mais para alcançar tal patamar. De acordo com esta perspetiva, foi nosso objetivo primordial para o presente estudo de investigação, analisar o papel das artes plásticas como um meio facilitador para a motivação das aprendizagens dos alunos com Hiperatividade com Défice de Atenção. Mais do que aceitar a presença dos alunos com necessidades educativas especiais (NEE), é necessário facultar-lhes uma pluralidade de respostas em prol do seu desenvolvimento integral. Sendo evidentes os benefícios das artes plásticas no âmbito da educação especial, cabe ao professor da área adotar uma atitude reflexiva e ser, sobretudo, um mediador de oportunidades, objetivando efetivamente uma escola para todos. A proposta deste projeto parte do princípio que as Artes Plásticas motivam os alunos com Hiperatividade com Défice de Atenção para as aprendizagens. Desta forma, o objetivo desta pesquisa consiste num estudo mais pormenorizado sobre a opinião dos professores do 2º, 3º Ciclos e Secundário na influência das Artes Plástica nas aprendizagens dos alunos com Hiperatividade com Défice de Atenção. A metodologia é quantitativa e o instrumento utilizado foi um inquérito por questionário e para a construção da base de dados e consecutivamente para o seu tratamento, utilizou-se o programa estatístico “SPSS”, Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão 19. Concluímos, em termos gerais que a maioria dos docentes concorda que a motivação dos alunos com hiperatividade e défice de atenção aumenta quando se recorre às Artes Plásticas.

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Este estudo debruça-se sobre as atitudes dos professores de ciências face à adoção das Tecnologias da Informação e Comunicação na sua prática pedagógica com alunos com Necessidades Educativas Especiais e de que forma essa prática contribui para a inclusão efetiva destes alunos. De forma a encontrar respostas esclarecedoras face ao tema proposto, foi levada a cabo uma revisão de literatura que visou clarificar os conceitos relacionados com o mesmo: as Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), a inclusão de alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE) e o ensino das Ciências. Sobre estes conceitos, foram focados os seguintes itens: como evoluíram; qual a sua importância e como se relacionam. Procedemos à elaboração de um inquérito por questionário com o intuito de recolher a informação necessária para responder aos objetivos do estudo. Este foi aplicado a professores de Ciências (grupos de recrutamento 500,510, 520 e 550) do ensino básico e secundário, cujas respostas constituem a amostra do estudo. O estudo dos resultados obtidos através da aplicação do questionário procura esclarecer a seguinte questão central: Qual o papel das TIC na inclusão de alunos com NEE no ensino das Ciências? Após o tratamento e análise de dados foram tiradas as respetivas conclusões das quais fazem parte a atitude positiva dos professores de Ciências face à inclusão de alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE) no Ensino Regular e o reconhecimento da importância da utilização das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) nesse processo.

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Incluir alunos com necessidades educativas especiais em turmas e escolas de ensino regular é um assunto pertinente e de uma atualidade relevante. O presente estudo teve como consequência uma preocupação pessoal e profissional relativa à inclusão de alunos com necessidades educativas especiais no ensino regular, considerando a seguinte questão: o ensino regular está preparado para aceitar a inclusão dos alunos com T21? Esta problemática da inclusão de alunos com necessidades educativas, nas escolas regulares, é um teste às escolas, aos seus recursos humanos e materiais. A exigência de incluir alunos “diferentes” nas turmas e escolas, leva-nos a refletir se as mesmas, neste início de século, estão ou não preparadas para receber este tipo de alunos. Se os professores têm formação adequada para acompanhar, criar planos de desenvolvimento, tirar partido das suas capacidades e se estão preparados para dar respostas a esta heterogeneidade nas suas salas de aula? Neste trabalho pretendemos também saber que estratégias de inclusão existem para estes alunos. Pretende-se saber se a metodologia usada, pelos profissionais da educação, é eficaz e se impulsiona na superação das dificuldades apresentadas. Se a legislação protege estes alunos e promove a igualdade de oportunidade no acesso e sucesso à educação e à cultura.

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É enriquecedor no mundo atual, a Inclusão Social das pessoas com Necessidades Educativas Especiais de Carácter Permanente (NEECP). Neste sentido o Atelier de Arte “Com`TEMPO”, do Centro de Reabilitação Psicopedagógica da Sagrada Família (CRPSF) impulsiona, desde 2006, o desenvolvimento de competências artísticas dos cinquenta e dois participantes. Procurou-se saber se o Atelier de Arte “Com`TEMPO” constitui, de fato, um veículo promotor de participação ativa e valorizada da pessoa com NEECP na sociedade a que pertence. As metodologias adotadas resultam da combinação dos Métodos Qualitativo e Quantitativo. Na seleção da amostra valoriza-se a amostragem não-casual, por conveniência. Aferiu-se que o projeto Atelier de Arte “ Com`TEMPO” é um facilitador da inclusão social das pessoas com NEECP, tornando-os membros ativos da sociedade.

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A inclusão de alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE), nomeadamente aqueles que beneficiam da medida educativa de ensino e aprendizagem – Currículo Específico Individual (CEI), nas turmas de Ensino Regular (ER) tem-se revelado um desafio para muitos docentes. A eficácia e o sucesso da educação inclusiva (EI) estão vinculados à ação dos professores através das suas práticas e valores inclusivos. Assim, assumindo como premissa de base a inquestionável importância da educação inclusiva para a igualdade de oportunidades, este trabalho tem o intuito de dar um pequeno contributo para o conhecimento das perspetivas dos professores do 1º Ciclo do Ensino Básico (CEB) sobre a inclusão dos alunos com CEI nas turmas de ER. Deste modo pretendemos reunir um conjunto de elementos que nos permita conhecer: a importância atribuída à EI; o modo como as práticas dos professores refletem os seus valores inclusivos; as dificuldades sentidas no trabalho diário; os aspetos mais compensadores no trabalho diário e as sugestões de melhoria para uma escola (mais) inclusiva face às dificuldades diagnosticadas. Trata-se de um trabalho de investigação de caráter qualitativo e de natureza descritiva. Os dados foram recolhidos através da aplicação de entrevistas semiestruturadas. Participaram neste estudo oito professores do ER público do 1º CEB de diferentes zonas do país. Os resultados obtidos sugerem que este grupo de professores apresenta um perfil inclusivo. No entanto estes identificaram um conjunto de constrangimentos que dificultam e condicionam a sua prática pedagógica.

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Os jogos educativos assumem uma crescente preponderância como recursos educativos, importantes para a criação, desenvolvimento e prática do conhecimento, de forma lúdica, interessante e desafiante. O objetivo deste trabalho é fazer uma explanação sobre a utilização dos jogos educativos, na conceção de que estes, na Educação Especial, são essenciais para o desenvolvimento de todo o processo de ensino aprendizagem de alunos com Necessidades Educativas Especiais, explorando as suas múltiplas competências, nomeadamente o desenvolvimento da linguagem, da criatividade e da imaginação, o autoconhecimento, a descoberta de potencialidades, a promoção da autoestima e a prática de exercícios de relacionamento social, com reais repercussões no desenvolvimento efetivo das capacidades destes alunos, integrando-os como peça central desse processo. Faz assim uma reflexão sobre o brincar e o uso dos jogos educativos no desenvolvimento de crianças especiais, apresentando alguns pressupostos inerentes à sua aplicabilidade e as reais vantagens da utilização dos mesmos.

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A educação inclusiva assume-se cada vez mais como um tema fulcral na sociedade contemporânea. Esta realidade confere responsabilidades acrescidas às instituições educativas e em especial aos docentes. Com o objetivo de averiguar as atitudes dos professores do 2º, 3º ciclo e secundário face à inclusão de alunos com autismo, este estudo foca-se na determinação do grau de aplicabilidade das considerações teóricas do movimento inclusivo na realidade escolar. Com uma metodologia mista (quantitativa e qualitativa), aplicada ao universo de 312 professores, concluiu-se que os docentes do 2º ciclo expressam uma atitude mais positiva face à inclusão de alunos com autismo nas aulas regulares, comparativamente com os professores do 3º ciclo e secundário. Este trabalho finaliza com breves orientações para futuras investigações.